No dia 15 de abril, foi realizada no centro de imprensa da TASS uma coletiva dedicada à 59ª Olimpíada Internacional Mendeleev de Química para estudantes do ensino médio (IMChO-59), que ocorrerá de 5 a 13 de maio no Brasil. As competições entre os melhores jovens químicos contarão com a participação de equipes de 40 países. Este ano, a olimpíada escolar mais antiga do mundo será sediada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), localizada na cidade de Belo Horizonte. Os organizadores do evento são a Faculdade de Química da Universidade Estatal de Moscou (MGU) e a Fundação A. A. Melnichenko. A olimpíada é realizada no âmbito da Década da Ciência e da Tecnologia, proclamada pelo Presidente da Federação Russa, Vladimir Putin, e demonstra a autoridade internacional da tradição científica e educacional russa na área da química.
O significado da olimpíada como um mecanismo essencial para identificar e apoiar jovens talentos, bem como seu papel na popularização do conhecimento químico, foi ressaltado pelo orientador científico da Faculdade de Química da MGU, vice-presidente da Academia Russa de Ciências, acadêmico Stepan Kalmykov. Ele destacou que desde 1967 a Olimpíada Mendeleev é realizada, inicialmente na União Soviética, e depois em formato internacional. “São os melhores estudantes, selecionados nas etapas nacionais. Os melhores entre os melhores — a futura elite da ciência e da prática química. A olimpíada sempre representa um nível altíssimo de participantes e de tarefas. Por isso, segundo decisão do governo, os vencedores da Olimpíada Mendeleev têm direito a ingressar gratuitamente nas melhores universidades do país”, afirmou Kalmykov. Ele também comentou sobre a implementação da estratégia de desenvolvimento do ensino de química, elaborada pela MGU por encomenda do governo, com foco na melhoria da qualidade do ensino em todos os níveis educacionais e na formação de especialistas em química e áreas correlatas. “O papel do mentor — o professor escolar e o docente universitário — é enorme na formação da trajetória profissional. O ex-decano e depois presidente da Faculdade de Química, Valery Vasilievich Lunin, sempre se dedicou sinceramente à qualidade do ensino de química e aos professores escolares. Não é por acaso que o principal prêmio da Olimpíada Internacional Mendeleev, com um valor financeiro significativo, leva o nome dele”, acrescentou o acadêmico.
A diretora-geral da Fundação A. A. Melnichenko, Tatiana Zhuravleva, destacou que a fundação não apenas presta apoio financeiro, mas também atua como co-organizadora. “Para nós é uma grande honra sermos co-organizadores de um evento tão importante. Isso faz parte do nosso trabalho de orientação profissional para a juventude nas regiões onde o grupo EuroChem está presente. Neste ano alcançamos um recorde — representantes de 40 países participarão da olimpíada”, afirmou Zhuravleva.
O ministro-conselheiro da Embaixada da República Federativa do Brasil em Moscou, Marcelo Böhlke, destacou que a promoção da cooperação científica e acadêmica, assim como dos intercâmbios culturais, é uma das prioridades da missão diplomática brasileira na Rússia. Ele falou sobre a missão acadêmica brasileira na Rússia e sobre o trabalho de professores de português do Brasil em universidades russas. “Consideramos a realização da olimpíada no Brasil, em Belo Horizonte, uma grande conquista, fruto da cooperação entre a Universidade de Moscou e a Universidade Federal de Minas Gerais”, sublinhou o diplomata.
O membro do júri da Olimpíada e diretor do Ginásio Universitário da MGU, Alexander Gladilin, falou sobre o sistema de preparação e realização da IMChO. Ele destacou que a olimpíada é de fato muito difícil. “Não é possível preparar-se especificamente para as provas da IMChO. É preciso chegar pronto para demonstrar seu conhecimento e seu amor pela química. Durante sete dias, os participantes competem em três etapas — duas teóricas e uma prática, e o júri da olimpíada é um órgão internacional de alto nível. Prevemos uma ampla programação no dia de descanso, 9 de maio, dedicada à luta conjunta dos países do mundo contra o fascismo”, comentou o professor da Universidade de Moscou.
Por videoconferência a partir de Belo Horizonte, falou o diretor de cooperação internacional da UFMG, pró-reitor Aziz Saliba, sobre os preparativos para o encontro dos jovens químicos do mundo. “Com grande entusiasmo e interesse, apoiamos a cooperação científica e educacional internacional. A Olimpíada Mendeleev é realizada pela primeira vez no Brasil, em Belo Horizonte, graças à parceria entre a MGU e a UFMG. Nossa universidade está entre as principais da América do Sul, e a nossa Faculdade de Química, com mais de meio século de história, é reconhecida como a melhor do Brasil”, afirmou Saliba.
Participou da coletiva também Fiódor Kuznetsov, vencedor da Olimpíada Nacional Russa de Química e membro da equipe russa. “Cada olimpíada de química exige uma preparação especial. A Mendeleev é particularmente difícil, mas é a melhor maneira de saber o quão bom você realmente é. A IMChO reúne participantes de 40 países, e é uma oportunidade de conhecer colegas de outras nações — jovens químicos muito fortes”, compartilhou o estudante.
O significado da olimpíada como um mecanismo essencial para identificar e apoiar jovens talentos, bem como seu papel na popularização do conhecimento químico, foi ressaltado pelo orientador científico da Faculdade de Química da MGU, vice-presidente da Academia Russa de Ciências, acadêmico Stepan Kalmykov. Ele destacou que desde 1967 a Olimpíada Mendeleev é realizada, inicialmente na União Soviética, e depois em formato internacional. “São os melhores estudantes, selecionados nas etapas nacionais. Os melhores entre os melhores — a futura elite da ciência e da prática química. A olimpíada sempre representa um nível altíssimo de participantes e de tarefas. Por isso, segundo decisão do governo, os vencedores da Olimpíada Mendeleev têm direito a ingressar gratuitamente nas melhores universidades do país”, afirmou Kalmykov. Ele também comentou sobre a implementação da estratégia de desenvolvimento do ensino de química, elaborada pela MGU por encomenda do governo, com foco na melhoria da qualidade do ensino em todos os níveis educacionais e na formação de especialistas em química e áreas correlatas. “O papel do mentor — o professor escolar e o docente universitário — é enorme na formação da trajetória profissional. O ex-decano e depois presidente da Faculdade de Química, Valery Vasilievich Lunin, sempre se dedicou sinceramente à qualidade do ensino de química e aos professores escolares. Não é por acaso que o principal prêmio da Olimpíada Internacional Mendeleev, com um valor financeiro significativo, leva o nome dele”, acrescentou o acadêmico.
A diretora-geral da Fundação A. A. Melnichenko, Tatiana Zhuravleva, destacou que a fundação não apenas presta apoio financeiro, mas também atua como co-organizadora. “Para nós é uma grande honra sermos co-organizadores de um evento tão importante. Isso faz parte do nosso trabalho de orientação profissional para a juventude nas regiões onde o grupo EuroChem está presente. Neste ano alcançamos um recorde — representantes de 40 países participarão da olimpíada”, afirmou Zhuravleva.
O ministro-conselheiro da Embaixada da República Federativa do Brasil em Moscou, Marcelo Böhlke, destacou que a promoção da cooperação científica e acadêmica, assim como dos intercâmbios culturais, é uma das prioridades da missão diplomática brasileira na Rússia. Ele falou sobre a missão acadêmica brasileira na Rússia e sobre o trabalho de professores de português do Brasil em universidades russas. “Consideramos a realização da olimpíada no Brasil, em Belo Horizonte, uma grande conquista, fruto da cooperação entre a Universidade de Moscou e a Universidade Federal de Minas Gerais”, sublinhou o diplomata.
O membro do júri da Olimpíada e diretor do Ginásio Universitário da MGU, Alexander Gladilin, falou sobre o sistema de preparação e realização da IMChO. Ele destacou que a olimpíada é de fato muito difícil. “Não é possível preparar-se especificamente para as provas da IMChO. É preciso chegar pronto para demonstrar seu conhecimento e seu amor pela química. Durante sete dias, os participantes competem em três etapas — duas teóricas e uma prática, e o júri da olimpíada é um órgão internacional de alto nível. Prevemos uma ampla programação no dia de descanso, 9 de maio, dedicada à luta conjunta dos países do mundo contra o fascismo”, comentou o professor da Universidade de Moscou.
Por videoconferência a partir de Belo Horizonte, falou o diretor de cooperação internacional da UFMG, pró-reitor Aziz Saliba, sobre os preparativos para o encontro dos jovens químicos do mundo. “Com grande entusiasmo e interesse, apoiamos a cooperação científica e educacional internacional. A Olimpíada Mendeleev é realizada pela primeira vez no Brasil, em Belo Horizonte, graças à parceria entre a MGU e a UFMG. Nossa universidade está entre as principais da América do Sul, e a nossa Faculdade de Química, com mais de meio século de história, é reconhecida como a melhor do Brasil”, afirmou Saliba.
Participou da coletiva também Fiódor Kuznetsov, vencedor da Olimpíada Nacional Russa de Química e membro da equipe russa. “Cada olimpíada de química exige uma preparação especial. A Mendeleev é particularmente difícil, mas é a melhor maneira de saber o quão bom você realmente é. A IMChO reúne participantes de 40 países, e é uma oportunidade de conhecer colegas de outras nações — jovens químicos muito fortes”, compartilhou o estudante.